14 de novembro de 2011

Musa do Brasileirão - candidata do Grêmio: Marilisy Antonelli


Nome completo: Marilisy Poeta Antonelli.
Cidade e Estado: Guaíba, Rio Grande do Sul.
Data de nascimento: 10 de março de 1990.
Signo: Peixes.
Estado civil: Solteira.
Profissão: Estudante.
Peso: 58kg.
Altura: 1,67m.
Apelido: Ma, Mary, Lisy.
Esporte: Futebol.
Partida inesquecível: Batalha dos Aflitos, em 2005.
Ídolo no futebol: Renato Gaúcho.
Jogador bonito: Cristiano Ronaldo.
Craque: Douglas.
Frase sobre o time: "Meu Imortal Tricolor!"
Maior rival: Internacional.
Primeiro jogo: Algum com o Paulo Nunes.
Sou gremista porque: “É o time mais guerreiro e lindo que conheço, me identifico. Sua garra não se traduz em palavras, a imortalidade é sua marca! Tem a torcida mais linda e fiel que já vi. "Canto para o meu tricolor, meu único amor!"
Jogador com pegada: Fabio Rochemback.
Superstição para vencer o jogo: Sinal da cruz.
Música de torcida favorita: "Vamo, vamo tricolor, hoje eu vim te apoiar, para te ver campeão, para te ver ganhar!"

30 de outubro de 2011

Grêmio vira para cima do Flamengo: 4 x 2

Golaços ofuscam Ronaldinho Gaúcho e Grêmio vira para cima do Flamengo: 4 a 2

Marinho Saldanha
Em Porto Alegre
Nem o mais otimista dos torcedores do Grêmio poderia projetar algo tão emocionante, épico, típico do Grêmio como a vitória contra o Flamengo, neste domingo, no Olímpico. O jogo da 32ª rodada foi cercado de pressão sobre Ronaldinho Gaúcho, desafeto do clube. Ele não foi mal, mas acabou ofuscado por golaços de André Lima e Miralles. O Flamengo chegou a abrir 2 a 0 no primeiro tempo, mas o time gaúcho virou para 4 a 2, para delírio dos mais de 40 mil torcedores que compareceram no estádio gremista com um único objetivo: superar o camisa 10.


Ronaldinho foi participativo, tentou jogadas, dribles, tudo que sempre faz. Não desrespeitou o time que o projetou para o futebol, mas também não saiu comemorando o resultado. Acabou perdendo fôlego com o tempo, como o Fla, que vencia mas deixou escapar os pontos por entre os dedos.
A situação de tabela para os cariocas fica mais complicada. Com as vitórias de Fluminense e Botafogo, era obrigação vencer, algo que não aconteceu. Atualmente, o time do Rio de Janeiro tem 52 pontos, já  Grêmio chega a 46.

R10 tocou pela primeira vez na bola com 2 minutos de jogo. Rolou de calcanhar para Júnior César. A 3, quando foi bater uma falta, foi chamado de "pilantra" incessantemente, e como resposta acertou a trave.

Grêmio e Flamengo fizeram um jogo aberto, com chances de parte a parte. Mas todas atenções estavam voltadas para Ronaldinho, perseguido a cada toque na bola. As principais oportunidades no início da partida aconteceram com Deivid, que chutou para fora com 11 minutos, e com Douglas, com 19. Ronaldinho teve chance clara, mas Gilberto Silva afastou aos 20 minutos, para delírio dos torcedores.



FICHA TÉCNICA
GRÊMIO 4 X 2 FLAMENGO

Local: Estádio Olímpico, em Porto Alegre (RS)
Data: 30 de outubro de 2011, domingo
Horário: 16 horas (de Brasília)
Árbitro: Evandro Rogério Roman (Fifa-PR)
Assistentes: Guilherme Dias Camilo (
MG) e Bruno Boschilia (PR)
Cartões amarelos: Saimon, Douglas, Adilson, Fernando, Bruno Collaço - Grêmio; Júnior César, Ronaldinho Gaúcho, Renato Abreu - Flamengo.

Gols: GRÊMIO - André Lima aos 41 minutos do primeiro tempo e cinco minutos do segundo tempo; Douglas aos 34 e Miralles aos 39 minutos do segundo tempo. FLAMENGO - Deivid aos 13 e Thiago Neves aos 34 minutos do primeiro tempo.
GRÊMIO: Victor; Mário Fernandes, Saimon (Adilson), Rafael Marques e Julio Cesar (Bruno Collaço); Fernando, Gilberto Silva, Douglas, Marquinhos e Escudero (Miralles); André Lima
Técnico: Celso Roth

FLAMENGO: Felipe; Leonardo Moura, Alex Silva, Welinton e Junior Cesar; Aírton, Renato Abreu, Thomas (Muralha) e Thiago Neves; Ronaldinho Gaúcho e Deivid (Diego Maurício)
Técnico: Vanderlei Luxemburgo




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Grêmio pega em casa o Flamengo e Ronaldinho Gaúcho

Olímpico terá o maior público do ano, já que todos os ingressos foram vendidos
Porto Alegre, RS, 30 (AFI) - Ainda com uma tênue esperança de lutar por uma vaga na Copa Libertadores da América, o Grêmio enfrenta o Flamengo, candidato ao título do Campeonato Brasileiro, neste domingo, às 16 horas, no estádio Olímpico, em Porto Alegre, pela 32.ª rodada. Apesar dos altos interesses de cada clube, todos os olhares estarão voltados para o comportamento da torcida tricolor e de Ronaldinho Gaúcho. O craque criado no Olímpico retorna ao estádio dez anos depois de trocar o Grêmio pelo Paris Saint-Germain e quase um ano depois de preferir o rubro-negro ao tricolor quando voltou ao Brasil.

Confira!
Como não perdoam as duas "traições" do craque, os torcedores compraram todos os 40 mil ingressos e prometem muitas vaias e manifestações contra o jogador. A Brigada Militar vai impedir a entrada de faixas com mensagens ofensivas. A segurança do Grêmio também estará vigilante para evitar que os mais exaltados atirem objetos no campo, o que poderia resultar em sanções contra o clube. Ronaldinho Gaúcho também pode ter um esquema especial de proteção, montado pelo Flamengo, para não se envolver em incidentes.

A ausência do volante Fábio Rochemback fará com que Gilberto Silva, que vinha atuando na zaga, volte para o meio de campo. Com isso, Saimon vai retomar à posição que tinha na defesa antes de sair do time por contusão, há cerca de um mês.
 
 
 

Ronaldinho revê torcida gremista no Olímpico

Clubes se enfrentam neste domingo, às 16h, com os objetivos de garantirem vaga na Libertadores e título, respectivamente
 
Da Redação, com Lancepress esportes@band.com.br
No confronto que marcará a volta de Ronaldinho ao estádio Olímpico, Grêmio e Flamengo se enfrentam neste domingo, às 16h, no estádio Olímpico, em Porto Alegre, pela 32ª rodada do Campeonato Brasileiro.

O torcedor do Tricolor Gaúcho terá motivações para lotar o estádio: vencer Ronaldinho e Cia. e seguir vivo na briga pela Libertadores. Enquanto o Rubro-Negro espera encostar nos líderes e garantir o quanto antes uma vaga no mais importante torneio do sul-americano.

A partida será transmitida pela Band, além de ter acompanhamento lance a lance do band.com.br. Aproveite também para mandar a sua pergunta para a transmissão.

Tricolor e a busca pela Libertadores


Com apenas 5% de chances de se garantir na Libertadores de 2012, o Grêmio não pode pensar em outro resultado que não seja uma vitória diante do Flamengo. Além disso, superar a equipe carioca diante do seu torcedor, servirá para apagar decepção do empate contra o América Mineiro, último colocado no Brasileirão, no último sábado.

E para o duelo contra o Flamengo, o Tricolor pode ter uma novidade. O volante Fábio Rochemback, com um desconforto no joelho direito, não treinou nos últimos dias e virou dúvida. Caso o capitão gremista não se recupere a tempo, Gilberto Silva, que vinha atuando na zaga, voltará a formar a dupla de volantes do Grêmio ao lado de Fernando, que assumiu a condição de titular após o Mundial sub-20. Com isso, Saimon será o companheiro de Rafael Marques na zaga.

O restante da equipe não terá mudanças. O técnico Celso Roth segue apostando no esquema com três apoiadores (Marquinhos, Douglas e Escudero) e apenas um atacante: André Lima. Contra o América-MG, o camisa 99 marcou duas vezes após longo jejum. Foi com esse esquema tático (4-2-3-1), que o Grêmio conquistou sete das suas doze vitórias no Campeonato Brasileiro.

Ciente que o Olímpico receberá um grande público, Fernando destacou como deve ser a postura gremista diante do Flamengo.

“Vamos ter um estádio lotado, a torcida nos apoiando. A gente tem que se impor, como sempre fazemos no Olímpico, para vencer aqui dentro”, disse o volante.

Craques voltam de suspensão

Para tentar a sétima vitória fora de casa em 14 jogos neste Brasileiro e voltar a encostar nos líderes, o Flamengo ganhou dois importantes reforços para o confronto diante do Grêmio. Thiago Neves e Ronaldinho, suspensos contra o Santos, voltam a ficar à disposição do técnico Vanderlei Luxemburgo para este domingo.

À exceção de Maldonado, que tomou o terceiro cartão amarelo contra o Peixe e cumprirá suspensão automática, o técnico Vanderlei Luxemburgo contará com força máxima do time. O provável substituto será Aírton, que acabou perdendo a titularidade no jogo contra o Santos após ser expulso durante o jogo de ida contra a Universidad de Chile, no Engenhão. O jovem Muralha é outra opção para o setor.

A distância para o Vasco não desanima Thiago Neves. O meia-atacante explica que o time do Flamengo ainda não desistiu de ser campeão brasileiro em 2011. E para isso, o jogador ressalta a importância de conseguir uma.

“Temos de acreditar no título, a torcida pode acreditar nele. Ainda temos confronto direto com o Vasco e a competição está muito embolada. Essa rodada vai ser muito importante para todos. Vamos buscar o título até o final”, afirmou Thiago Neves.

A pressão exercida pela torcida do Grêmio não será obstáculo para o Rubro-Negro buscar a sétima vitória fora de casa neste Brasileiro.

“Neste domingo temos um jogo importante contra o Grêmio. Vamos ter pressão dos torcedores deles, mas isso faz parte. Temos de entrar em campo bem e esquecer isso. Vamos buscar nossos objetivos”, finalizou Thiago.

FICHA TÉCNICA


GRÊMIO
Victor, Mário Fernandes, Saimon, Rafael Marques e Julio Cesar; Gilberto Silva, Fernando, Marquinhos, Douglas e Escudero; André Lima. Técnico: Celso Roth


FLAMENGO
Felipe; Léo Moura, Welinton, Alex Silva e Junior Cesar; Aírton (Muralha), Willians, Renato e Thiago Neves; Ronaldinho e Deivid. Técnico Vanderlei Luxemburgo


Local: Estádio Olímpico, Porto Alegre (RS)
Data/hora: Domingo, às 16h (de Brasília), com lance a lance do band.com.br e transmissão da Band
Árbitro: Evandro Rogério Roman (Fifa-PR)
Auxiliares: Guilherme Dias Camilo (MG) e Bruno Boschilia (PR)
 

28 de outubro de 2011

Amor Descontrolado

Geral do Grêmio

Esse amor descontrolado
Nunca vou deixar de lado
Sempre junto ao Tricolor
Eu te sigo aonde for

Com meu trapo e a bandeira
Venho pela camiseta
Hoje de qualquer maneira
Nós temos que ganhar

Já faz muito tempo que eu venho te apoiar
Contigo na boa e na ruim muito mais
Por isso eu te digo que de coração
Te alentaremos para sair campeão


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26 de outubro de 2011

Grêmio contrata 200 seguranças, mas nega preocupação com R10

Diretor do clube explica que todos os jogos com público estimado em 40 mil pessoas recebem tratamento igual ao do aguardado duelo de domingo

Por GLOBOESPORTE.COM Porto Alegre

Protesto de gremistas contra Ronaldinho Gaúcho (Foto: Blog Grêmio Libertador/Divulgação)Torcedores farão protesto com faixas e músicas
(Foto: Blog Grêmio Libertador/Divulgação)
Além dos policiais militares e dos 50 funcionários do setor de segurança do clube, o Grêmio contratou outros 200 seguranças terceirizados para trabalhar no Estádio Olímpico domingo.
Mas o diretor-administrativo Luiz Moreira lembra que a iniciativa é corriqueira em grandes jogos, e nada tem a ver com a presença de Ronaldinho Gaúcho - alvo de protestos dos torcedores - na partida das 16h, entre Grêmio e Flamengo, pela 32ª rodada do Campeonato Brasileiro.
Segundo Moreira o número de seguranças está ligado ao número de torcedores: com 40 mil pessoas - público previsto para domingo - são chamados 200 profissionais terceirizados; com 30 mil, 180 seguranças; e com 20 mil, 150.
- Isso se deve ao tamanho do jogo. O Grêmio não vai disponibilizar nem meio segurança ao Ronaldinho. Isso é atribuição do Flamengo e da Brigada Militar. Esses seguranças vão cuidar do estacionamento, dos bares, como em qualquer jogo grande. E temos certeza que nada vai acontecer. Não tem nenhum risco, conheço o trabalho da Brigada Militar, não só o clube como os torcedores do Flamengo estarão seguros - disse Moreira, em entrevista à Rádio Gaúcha, nesta quarta-feira à tarde.
Moreira vai se reunir na quinta, em Porto Alegre, com o chefe de segurança do Flamengo para falar sobre a escolta à delegação rubro-negra na capital gaúcha. E o dirigente tricolor lembra que essa proteção caberá à Brigada Militar - como é chamada a polícia no Rio Grande do Sul - e aos seguranças do clube carioca. Os 250 seguranças disponibilizados pelo Grêmio no total assumirão tarefas corriqueiras dos grandes jogos, nos ambientes de alta circulação de torcida, como o pátio e os bares:
- Isso é uma praxe dos grandes jogos. Com 40 mil pessoas temos 200 seguranças, com 30 mil são 180, e com 20 mil são 150. São seguranças terceirizados, os "Homens de Preto", quem vai ao Olímpico os conhece. Ontem um dirigente do Flamengo me ligou pedindo reunião com o chefe de segurança deles. Certamente ele vai falar sobre esta logística. Temos um bom relacionamento com o Flamengo.
Apesar dos protestos prometidos - os gremistas não perdoam Ronaldinho Gaúcho após sua saída rumo ao PSG em 2001, e seu acerto com o Flamengo no início deste ano - Moreira acredita no bom senso dos gremistas, e também na eficiência do trabalho dos policiais.
- Não haverá problema algum. A Brigada Militar escolta o ônibus do Flamengo até o Olímpico e isola a área, o Ronaldinho vai caminhar cinco metros da porta do ônibus até o vestiário visitante, como acontece com qualquer equipe que enfrenta o Grêmio - definiu.

25 de outubro de 2011

GRÊMIO x FLAMENGO

Domingo - 30/10 - às 16h - Olímpico

Confira os valores:


Cadeira Central: R$ 60,00
Cadeira Lateral: R$ 50,00
Arquibancada: R$ 40,00
Aguarde informações sobre venda de ingressos: 


- Vendas pela web apenas para sócios: 20/10
- Vendas pela web para portadores do cartão de Torcedor, consulados e estudantes a partir do dia: 25/10
- Vendas para demais torcedores nas bilheterias a partir do dia: 28/10
Bilheteria exclusiva destinada ao sócio torcedor para venda de ingressos a partir de 20/10 na Central de Relacionamento funcionando das 9h às 19h sem fechar ao meio dia..
Sócio Torcedor Diamante tem 50% de desconto e mais 20% na compra pela web nas vendas antecipadas até um dia antes do jogo.
Sócio Torcedor Ouro tem 25% de desconto e mais 20% na compra pela web nas vendas antecipadas até um dia antes do jogo.
Idoso - 50% de desconto no ingresso mediante apresentação da carteira de identidade (RG) na compra e acesso ao Estádio. Desconto válido para Cadeira Central , Lateral e Arquibancada. Necessário credenciamento antecipado. Venda somente na bilheteria da Carlos Barbosa.
Estudante - 50% de desconto somente na Arquibancada na apresentação de carteira de identidade (RG) e carteira estudantil na compra e acesso ao Estádio. Necessário credenciamento antecipado e aquisição do cartão do Torcedor. Venda somente na bilheteria da Carlos Barbosa.


ATENÇÃO TORCEDOR:
Torcida visitante ARQUIBANCADA, entrada pelo portão 20
Ao adquirir o cartão do Torcedor pelo custo de R$ 5,00, poderá ser recarregado nos jogos, pagando somente o valor do ingresso.


MENORES:Não haverá cadastro de menores ou torcedores na Central de Relacionamentos.
Neste dia, o menor deverá se dirigir a uma das bilheterias da Carlos Barbosa, Cascatinha ou do Sócio Torcedor e adquirir o cupom do cadastro do menor ao custo de R$ 5,00 (cinco reais).
Com este cupom, o menor (devidamente acompanhado pelo responsável) vai acessar o setor desejado:
Social: portões 1 e 5
Arquibancada: portão 13

ATENÇÃO: com o comprovante devolvido pelo porteiro, o MENOR deverá procurar a Central de Relacionamentos durante a semana para fazer seu cartão.
Basta apresentar o cupom nos guichês para realizar o cadastro e retirar o cartão do Torcedor Menor.

21 de outubro de 2011

Grêmio x Flamengo: Ingressos à venda para os sócios

Grêmio x Flamengo: ingressos à venda para jogo no Olímpico

Sócios gremistas já podem garantir seus bilhetes para a partida do domingo, dia 30, pela 32ª rodada do Brasileirão

Por GLOBOESPORTE.COM Porto Alegre
Os ingressos para o jogo entre Grêmio e Flamengo, no domingo, dia 30, no Olímpico, já estão à disposição dos sócios gremistas, pela internet ou na bilheteria exclusiva na central de relacionamento do estádio.
A venda para os portadores do cartão do torcedor, consulados e estudantes começa na terça-feira. Para os demais torcedores, a venda tem início apenas na sexta-feira.
Idosos, estudantes e sócios torcedores categoria diamante têm 50% de desconto.
Confira os valores:
Cadeira central: R$ 60
Cadeira lateral: R$ 50
Arquibancada: R$ 40
 

17 de outubro de 2011

O MOSQUETEIRO

Mascote: Mosqueteiro


O mascote mosqueteiro apareceu em 1946, como explica o site Pelé.net:Em 1946, o chargista Pompeo, do jornal "Folha da Tarde", criou uma tira que circulava sempre às segundas-feiras. Ela trazia sete personagens representando os sete clubes que disputavam o Campeonato Citadino. O Mosqueteiro era um deles, provavelmente inspirado na mascote do Corinthians, de São Paulo. Naquele mesmo ano, a torcida levou o personagem ao estádio, desenhado numa faixa que também trazia os dizeres "Com o Grêmio, onde estiver o Grêmio" (mais tarde adaptada no hino composto por Lupicínio Rodrigues para "Com o Grêmio, onde o Grêmio estiver"). Inicialmente era um mosqueteiro gordo. Com o tempo, ele foi se tornando mais esbelto e atlético (Pelé.net)
No seu livro "Futebol e identidade social -Uma leitura antropológica das rivalidades entre torcedores e clubes", Arlei Sander Damo entrevistou Salim Nigri, que confirmou esta versão:


Segundo Salin, o mosqueteiro foi mesmo invenção do chargista Pompeu, da Folha da Tarde/Correio do Povo. Antes mesmo de iniciar o Campeonato Gaúcho de 1946, disputado apenas pelos clubes de Porto Alegre, a Folha da Tarde já anunciava que, às terças e sextas-feiras, seriam publicadas as charges do Pompeu e fazia uma breve explanação sobre o enredo e o perfil dos personagens. Resumidamente, “O Casamento da Rosinha” era uma metáfora sexual na qual a rosinha, “moça esbelta e vaidosa”, simbolizava o campeonato e, seus pretendentes, os clubes. Tinha o Zé Marmita, representando os colorados – “democrata cem por cento/quando surge o povo grita/Salve o Dr.Marmita”-, o Mosqueteiro, gremista – “esgrimista das palavras e da pelota” – e outros como o Seu Dindim, do Força e Luz – clube ligado à Companhia Carris, responsável pelos bondes – e o Seu Sertório, do Renner – um dos últimos “clubes de fábrica” do futebol gaúcho. O flerte da semana seguia de acordo com os resultados do domingo e, à medida que se aproximava o final do campeonato, a Rosinha voltava as suas atenções apenas para o Zé Marmita e Mosqueteiro, tendo, este Último, seduzido a moça. Cf Folha da Tarde entre 18/5/1946 e 1/10/1946. (Arlei Sander Damo)Nesta obra, o antropólogo, cita a faixa "com o Grêmio/Onde estiver o Grêmio", o Hino de lupícinio e o mascote mosqueteiro como fatores importantes da retomada da popularidade do Grêmio nas décadas 40 e 50 A unica imagem do mosqueteiro gordo encontrada, foi essa abaixo, retirado do site Coleção Grêmio Gianfranco. No mesmo site, se encontram flámulas das décadas de 1950 e 1960 onde o mosqueteiro já aparece mais magro.Vale lembrar que, além de uma revista, o mosqueteiro já deu nome a uma churrascaria localizada no Olímpico
Versão de Ziraldo pro mascote tricolor.


Figurinha do Album Campeonato Brasileiro 96, da Panini


Mascote reformulado nos anos 200o, tirado de adesivo usado na campanha da Libertadores de 2002




Boneco feito a partir da versão atual do mascote, vendido na internet


Retirado de um papel de parede do IG



Desenho de Rodrigo Habib



Quando da reformulação da Revista Placar em 1995 ( Edição 1107 Setembro/1995) , foi promovido pela publicação uma renovação dos mascotes, que ficariam mais parecidos com os heróis da Marvel/DC. O Mascote Gremista ganhou o nome de espadachim azul e é essa figura bizarra que vocês podem ver na imagem acima



A mesma placar, fez, em novembro de 1995, um ensaio com Danrlei, Dinho e Jardel como os três mosqueteiros tricolores.




É isso aí.

13 de outubro de 2011

Mais de um terço da Arena do Grêmio está concluída

Obra, que deve ser concluída em novembro de 2012, está no estágio final das fundações


Perspectiva do interior da Arena do Grêmio (crédito: Divulgação)

A construção da terceira laje da Arena do Grêmio foi concluída nesta semana em Porto Alegre. Com isso, 34% da obra está pronta, segundo anunciou na manhã desta terça-feira (11) o presidente da empresa Grêmio Empreendimentos, Eduardo Antonini.

No momento, 1.350 operários trabalham nas obras, que está em fase final de fundações. A previsão da OAS, construtora responsável pelo empreendimento, é que o anel inferior de arquibancadas esteja pronto até dezembro.

A entrega completa do estádio está marcada para novembro do ano que vem. Com isso, o Grêmio ainda sonha em sediar jogos da Copa das Confederações, evento em junho de 2013 que testa a infraestrutura para a Copa do Mundo.
Portal 2014 - A Arena dos Negócios da Copa
Da redação - São Paulo postado em 11/10/2011 18:07 h
atualizado em 11/10/2011 18:10 h

Construção da Arena estará 50% concluída até Dezembro.


 

A Arena do Grêmio, construída no bairro Humaitá, já começa a ganhar os contornos de um estádio de futebol. Com as marquises do primeiro anel quase concluídas, o torcedor já pode avistar e imaginar a nova casa gremista a partir de novembro de 2012. As obras seguem dentro do cronograma esperado, mesmo com os percalços da semana passada. Até dezembro, a construção já estará mais de 50% concluída, segundo o diretor executivo CEO, Cristiano Koehler. O entorno também precisa de melhorias, principalmente para os acessos. São necessários R$ 100 milhões para essas obras. Um terço desse valor já está disponível e o restante está sendo reivindicado.

Nem o incêndio em dois alojamentos dos operários e muito menos o pedido de demissão de 150 funcionários atrasaram o andamento. Atualmente, são 1,4 mil trabalhadores, número que será ampliado até o final do ano para 2 mil. "Também aumentaremos mais um turno de trabalho", explica Koehler.

Pronta, a aposta é que fará ainda mais diferença para o Grêmio jogar em casa. "É um vulcão. Dificilmente vamos perder um jogo lá", exalta o presidente Paulo Odone. Em vídeo, confira o avanço das obras no canteiro de obras da Arena:


O legado da nova casa Tricolor

A Arena trará um conforto e uma comodidade muito maior. Terá assentos para todos os 60 mil lugares (sendo que a parte atrás de uma das goleiras terá cadeiras removíveis para preservar a avalanche). O torcedor mais elitizado terá a oportunidade de ter a vaga de estacionamento perto de um elevador, subindo direto para a área VIP ou para os camarotes, sem precisar realizar um grande deslocamento.

O número de camarotes subirá para 140

As receitas do clube aumentarão consideravelmente. O estádio não será mais deficitário, como é o Olímpico atualmente. Diminuirão os gastos com manutenção, hoje perto dos R$ 20 milhões por ano. Contando com uma área comercial, receberá público também em dias sem jogos de futebol.

Serão duas lojas do Grêmio, uma em cada extremidade da Arena. A maior terá dois andares. Está apta a receber shows e ser utilizada como casa de espetáculos, gerando lucros para o clube. O acordo com a OAS também trará a construção de um Centro de Treinamentos exclusivo para uso dos profissionais, próximo ao novo estádio. A construção foi incluída no aditivo aprovado recentemente pelo Conselho Deliberativo. O complexo em Eldorado do Sul será de uso exclusivo das categorias de base.

Facilita o acesso de quem vem do interior do Estado. Em grandes partidas, esses torcedores representam mais de 50% do público presente. A Arena está sendo erguida perto de rodovias importantes (BR 116 e BR 290) e locais de entrada de Porto Alegre, diminuindo o tempo de chegada e, principalmente, de saída dos gremistas não residentes na Capital gaúcha.

Pela localização, tendo avenidas largas e estradas perto, evitará o engarrafamento após os jogos. Será obtida a certificação Leed (Liderança em Energia e Design Ambiental), um sistema de pontuação para medir o desempenho de empreendimentos capazes de gerar menor impacto ao meio ambiente. O Emirates Stadium, do Arsenal, e o Amsterdam Arenas, do Ajax, são dois exemplos.

Serão 20 anos dividindo os lucros com a OAS

Abandonará a história do estádio Olímpico, onde o clube conquistou os seus maiores títulos, e uma zona mais "central" de Porto Alegre. As melhorias no Humaitá, vindas com a construção, resultarão na modernização do bairro.

12 de outubro de 2011

Camisas do Grêmio

Grêmio abre votação p/ escolha do 4º uniforme



6 de outubro de 2011

História do Grêmio Foot-Ball de Porto Alegre

 

        Grêmio: associação ou união de um grupo de pessoas em torno de um mesmo ideal ou objetivo.


        No início do século XX, o futebol vinha aos poucos se tornando conhecido no país, semeado por viajantes que levavam a novas fronteiras, suas rudimentares e valiosas bolas de couro. Foi justamente um destes desbravadores, o paulista Cândido Dias, quem apresentou a primeira bola de futebol à Porto Alegre. A novidade logo despertou curiosidade e uma turma de amigos se formou em sua volta. Muitos fins de semana se estenderam na convivência daquele grupo, em piqueniques e na prática empírica do esporte.
        Até que, no feriado de 7 de setembro de 1903, dois quadros de atletas do Sport Clube Rio Grande (cidade portuária e, não por acaso, o clube mais antigo do Brasil) vieram à cidade para uma demonstração, uma ótima oportunidade para os porto-alegrenses aprenderem mais sobre o esporte. O público lotou o campo improvisado para a apresentação e vibrava com as jogadas. Até que, para decepção geral, a bola murchou. Quando todos pensavam que a festa estava terminada, Cândido ofereceu sua bola para que a partida terminasse. Após o jogo, ele e o grupo de amigos puderam confraternizar com os jogadores, que lhe explicaram detalhes do esporte e principalmente, o que era necessário para fundar um clube.
        Entusiasmados com o que haviam aprendido, uma semana depois, ao entardecer do dia 15 de setembro de 1903, 31 rapazes se reuniram em um restaurante no centro da capital e escreveram a ata de fundação, que depois seria assinada por todos os presentes. Naquele momento, iniciou-se a trajetória de um clube vencedor. Carlos Luiz Bohrer foi eleito o primeiro Presidente, sem imaginar a projeção que o Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense alcançaria.


Os tempos do amadorismo

        Em 6 de março de 1904, foi marcado o primeiro desafio, contra o Fuss-Ball Club Porto Alegre – então, o único outro clube da cidade, fundado exatamente na mesma data. Predestinado, o Grêmio venceu. Os jornais registraram aquele disputado 1x0, que deu início à conquista do primeiro troféu da história Tricolor, o Wanderpreis. Ainda no mesmo ano, o clube adquiriu seu primeiro campo, a Baixada dos Moinhos de Vento. A partir de então, a equipe tricolor teria lugar próprio par treinar e jogar. O estádio seria utilizado nos 50 anos seguintes, passando por várias transformações na sua estrutura, agregando pavilhões e arquibancadas, conforme sua torcida aumentava e o time ganhava fama nacional e internacional. Ali o Grêmio jogou e venceu a maioria dos seu jogos e acumulou taças, o que levou sua casa a ser apelidada de “Fortim da Baixada”. No dia 18 de julho de 1909, aconteceu o primeiro jogo contra o Sport Clube Internacional e o resultado desta partida histórica foi um extraordinário 10x0, para o Tricolor. Anos depois, a rivalidade tornaria este confronto o maior clássico do futebol brasileiro, o Gre-Nal.
        Foi a partir dos anos 10, que o clube começou a jogar contra equipes de outros estados e países, com destaque especial para a vitória sobre a Seleção da Federação Desportiva Uruguaia por 2x1, em 1916. Neste período, com vitórias importantes contra equipes de fora do Rio Grande do Sul, o nome do clube passou a ser reconhecido como grande adversário.
        É desta era que vem três dos nomes da história do Clube: Eurico Lara, Luiz Carvalho e Oswaldo Rolla (o Foguinho). Luiz Carvalho foi um dos maiores artilheiros gremistas, chegando à presidência do clube em 1974. Foguinho depois de liderar a equipe em campo durante os anos do amadorismo, foi o técnico que definiu o estilo gremista de futebol, na década de 50. Eurico Lara, foi um atleta tão identificado com o clube, que seu nome está no seu hino. Goleiro, ele é o jogador que defendeu as cores do Grêmio por mais tempo, sagrando-se campeão por 16 vezes em 16 temporadas. Graças aos seus elevados dotes morais e técnicos, Lara é tido como jogador símbolo do clube, uma verdadeira lenda.
        Seu último episódio retrata bem seu significado. Em setembro de 1935, o Grêmio se preparava para a decisão do Campeonato Farroupilha, onde precisava vencer o Internacional para levar o título. O troféu era muito valorizado, pois comemorava o centenário da Revolução Farroupilhha. Lara já vinha doente do coração há algum tempo, e havia recebido ordem dos médicos para não mais atuar. Decidido, ele entrou em campo. Foi uma de suas maiores atuações, mas no intervalo ele não suportou mais as dores e teve de sair. Mesmo assim, ele ficou para assistir a vitória por 2 a 0, gols de Foguinho e ,bem no finzinho. Mas na hora de comemorar, saiu rápido para o hospital. Dois meses depois, seu enterro parou Porto Alegre e o atleta entrou para sempre na história do Grêmio e no coração de quem teve o prazer de vê-lo atuar.


A transformação do clube até o Olímpico Monumental

        Os anos 40 representaram um período de transição, por conta da profissionalização do futebol brasileiro. O Grêmio, muito ligado aos ideais do amadorismo, demorou a se adaptar ao novo contexto do esporte. Foi durante a presidência de Saturnino Vanzelotti, entre 1948 e 1954, que ocorreram as transformações fundamentais para a continuidade do clube. Ainda no primeiro ano de sua gestão, em 1949, o Grêmio reconquistou a hegemonia no futebol regional, além de levar a equipe a sua primeira grande excursão ao exterior. O clube voltou a colocar seu nome em destaque, ao bater o poderoso Nacional de Montevidéu (base da Seleção Uruguaia campeã de 1950), por 3x1, durante os festejos dos 50 anos da equipe uruguaia. Seguindo o exemplo dos hermanos, o tricolor seria o primeiro clube de fora do Rio a jogar e vencer no Maracanã recém inaugurado, com um 3x1 sobre o Flamengo, em 1950.
        Neste período, excursões ao exterior projetaram de forma marcante o nome do Grêmio, em meio ao processo de internacionalização do futebol. O caminho foi aberto por uma excursão invicta à América Central, em 1949. Em 1953 e 1954, o Grêmio repetiu o sucesso em suas visitas pelo México, Equador e Colômbia, completando o que foi chamado “a conquista das três Américas”.
        As exigências do profissionalismo aceleraram as mudanças e as viagens bem sucedidas afirmavam novas convicções: era preciso um estádio maior e mais moderno para acomodar seus torcedores, para recepcionar as grandes equipes do país e do exterior, e para atender às novas exigências de preparação e treinamento do time. Durante os anos que esteve à frente do clube, Saturnino comandou a construção do Estádio Olímpico. No dia 19 de setembro de 1954, o jogo inaugural foi realizado entre Grêmio e Nacional de Montevidéu, com vitória de 2x0.
        O novo estádio representava a renovação pela qual o Grêmio havia passado nos últimos anos e os bons frutos estavam prestes a ser colhidos. Uma safra grandes de jogadores chegou ao clube. Com histórico Foguinho no comando técnico do time, o Grêmio formou uma de suas melhores equipes na história, marcando um momento de afirmação de sua identidade. O futebol de força e objetividade que caracteriza o Grêmio foi forjado nos anos onde o comando exigente do “Seu Rolla”, impôs inovações no preparo físico e na tática. Com ele, o Tricolor conquistou o pentacampeonato Gaúcho, de 1956 a 1960. Após sua saída em 1961, a herança indelével de seu trabalho garantiu o Heptacampeonato Gaúcho, de 1962 a 1968, somando 12 campeonatos estaduais, em 13 disputados.
        As competições oficiais que extrapolavam as fronteiras regionais começaram a ganhar maior importância nesta época. Em 1962, o Grêmio foi Campeão Sul-Brasileiro invicto, seu primeiro grande título. Longas excursões levaram o Grêmio à Europa, em 1961 e 1962, elevando ainda mais seu nome. Em 1968, o clube foi Campeão Invicto da Copa Río de La Plata, seu primeiro título internacional oficial.
        Com destaque no cenário nacional, o Grêmio contribuiu com vários atletas no Selecionado Brasileiro. Alcindo, o maior goleador da história tricolor, foi indicado por Pelé, para jogar ao seu lado na Seleção, onde disputou a Copa do Mundo de 1966. Em 1970, o lateral Everaldo se tornou o primeiro jogador de um clube gaúcho, a ser Campeão Mundial com a Seleção Brasileira. No seu retorno à Porto Alegre, foi recebido como herói pelo povo, que tomou as ruas para festejá-lo. Uma estrela dourada foi colocada na Bandeira oficial do clube, para homenageá-lo.
        Na segunda metade dos anos 70, uma grande campanha entre os torcedores gremistas, liderada pelo presidente Hélio Dourado, arrecadou recursos para a conclusão do andar superior do Estádio Olímpico. As obras duraram cerca de 4 anos, até a reinauguração, no dia 21 de junho de 1980, com o nome de Olímpico Monumental. Novamente o clube passou a ter o mais moderno estádio particular do país, com inovações só encontradas nos melhores estádios da Europa.
        O feito esportivo da década foi a reconquista do Campeonato Gaúcho, em 1977. A final foi um Gre-Nal dos mais conturbados e marcantes da história, culminando numa vitória tão inesquecível quanto o gol da partida, marcado por André Catimba. O título marcou o começo de uma nova era no clube, o início de uma grande virada. De forma predestinada, aquela conquista, as vitórias no Gauchão de 79 e 80, e a conclusão do estádio Olímpico Monumental, prepararam o Grêmio para conquistas maiores.


Nada pode ser maior

        A história já colocava o clube entre os grandes, mas foi nos anos 80 o momento em que o Grêmio definitivamente selou seu nome entre os maiores do Brasil e do mundo. Uma das fases mais vitoriosas de sua vida esportiva começou com a primeira grande conquista nacional, o Campeonato Brasileiro de 1981, derrotando o poderoso São Paulo em sua casa, com um golaço de Baltazar, o “Artilheiro de Deus”.
        Em 1983, o Tricolor trilhou os caminhos tortuosos da América em busca de sua consagração internacional. Entre os adversários batidos na disputa da Taça Libertadores estava o Flamengo de Zico, Bi-campeão brasileiro. Mas foi contra os argentinos do Estudiantes que sua alma castelhana e guerreira marcou história. O Grêmio encarou a sangrenta “Batalha de La Plata”, e, correndo risco de morte numa verdadeira guerra contra jogadores, policiais e torcedores, garantiu o empate na casa adversária e a passagem para as finais.
        O último a ser batido era o Penharol, que trazia os títulos de Campeão da América e do Mundo em 1982. Em Montevidéu, um empate manteve as chances iguais para a final. Em Porto Alegre, saiu em vantagem no primeiro tempo, mas cedeu o empate no segundo. Os uruguaios já ameaçavam a virada quando, Renato Portallupi, em um lance genial levantou a bola com um balãozinho em direção à área, para César cabecear para as redes. Enquanto o Olímpico estremecia, El capitán Tricolor, o uruguaio De León, levantou a taça banhado em sangue, como um guerrilheiro.
        Depois da grande festa, o Grêmio passou a se preparar para o jogo mais importante de sua história. No final do ano, o adversário seria o Hamburgo, em Tóquio. O Campeão Europeu, que havia vencido a grande Juventus do craque Platini, era base da Seleção Alemã, Bicampeão do país e chegou arrogante a Tóquio, com pose de favorito.
        O jogo começou tenso, com muitos erros nos passes, e o gramado seco dificultava o toque de bola, da maior qualidade técnica gremista. Aos 37 minutos, Renato recebeu a bola na direita, driblou a marcação e chutou cruzado, marcando um golaço. Dali até o fim do tempo regulamentar o nervosismo e a tensão aumentavam. E foi a 5 min. do fim, no único momento que Renato esteve fora (com câimbras), que Schröeder, seu marcador, foi ao ataque e numa bola levantada na área, conseguiu empurrar para as redes. Eram 40 minutos do segundo tempo. Mas logo aos 3 minutos da prorrogação, novamente brilhou a estrela de Renato (que se tornava ali o maior ídolo da história do clube). Ele recebeu na área cruzamento vindo da esquerda, dominou com o pé direito, driblou a marcação e chutou com a outra perna, no canto do goleiro Stein. Grêmio 2x1, Grêmio Campeão Mundial! A Terra era azul!
        No caminho de volta, ainda houve fôlego para conquistar a Copa Los Angeles, nos EUA, sobre o América do México. A chegada do Grêmio a Porto Alegre inaugurou a comemoração de títulos em caminhão de bombeiro. Os jogadores foram transportados até o Estádio Olímpico, o ponto de encontro. As ruas de Porto Alegre foram palco da festa da maior conquista de um clube gaúcho. Nada pode ser maior!
        Ainda naquela década, o Tricolor venceu alguns dos mais prestigiados torneios internacionais na Europa, e garantiu seu segundo Hexacampeonato Gaúcho, numa sequência iniciada em 1985. A década dourada encerrou com chave de ouro, com a conquista invicta da 1ª Copa do Brasil, em 1989, e do Supercampeonato Brasileiro, em 1990, onde superou o Campeão Brasileiro, Vasco da Gama.


A identidade do Grêmio

        O ano de 1991 trouxe um grande revés ao clube. Mesmo chegando ao vice invicto Copa do Brasil, o time foi desclassificado da divisão de elite do Campeonato Brasileiro. Era hora de recomeçar. De volta à disputa do campeonato principal em 1993, o Grêmio buscou em suas categorias de base os atletas talhados para dar a volta por cima, vencendo, já naquele ano, o Gauchão.
        Em 94, depois de um começo difícil, o técnico Luís Felipe Scollari (o Felipão) conquistou a confiança da torcida e levou o clube ao Bicampeonato Invicto da Copa do Brasil. O estilo de Felipão era o espelho perfeito da identidade do Grêmio, e com um time formado sem estrelas, mas com jogadores que queriam provar seu valor, o Grêmio voltou a assombrar o país. Ali começava a se consagrar o mito do Imortal Tricolor, a identidade de um time que nunca se entrega e é capaz de feitos inacreditáveis, pela força de seu coração.
        Logo em março de 1995, o Grêmio voltou ao Japão para conquistar a copa Sanwa, contra o Bicampeão Japonês, Verdi Kawasaki, No oriente pela primeira vez brilhou a dupla Jardel e Paulo Nunes, que marcaram os gols da vitória por 2x1. Disputando outras quatro competições ao mesmo tempo, o clube foi Campeão Gaúcho e Vice-Campeão da Copa do Brasil no primeiro semestre. A glória maior ficou para agosto, quando a América voltou a ser pintada de azul, preto e branco. A brilhante campanha nas primeiras fases da Libertadores, incluiu a goleada de 5x0 no poderoso Palmeiras, de Rivaldo, Roberto Carlos, Cafú, Müller e companhia. O Grêmio foi às finais contra o Nacional de Medellín, do goleiro Higuita, e depois da vitória de 3x1 no Olímpico, garantiu na Colômbia, mais um título inédito para os gaúchos: Bicampeão da América. Foi mais uma madrugada sem fim para os Gremistas.
       Já em 96, o clube retornou ao Japão, para bater o Independiente (ARG) na decisão da Recopa Sul-Americana, com goleada de 4x1. A conquista do Gauchão daquele ano foi chamada de “cafezinho”, pois o Grêmio queria jantar o Brasileirão. E, assim foi. No dia 15 de dezembro, o Olímpico Monumental totalmente lotado e o Brasil viram a consagração da Era Felipão, quando o Tricolor bateu a Portuguesa de Desportos por 2x0, o resultado que precisava para se tornar Bicampeão Brasileiro!
        O Grêmio de Felipão marcou o congraçamento total do clube, onde torcida e time se identificaram, em perfeita sintonia no espírito guerreiro do Imortal: mais importante que ser o melhor, é lutar sempre.


Modelo a toda a Terra

        Em 1997, era o momento de renovar a equipe, e vários dos campeões dos anos anteriores deixaram o clube. O Grêmio entrou desacreditado na Copa do Brasil, mas foi derrubando adversários até a final, sempre apoiado na grande capacidade de superação de seus jogadores. O Flamengo, de Romário e Sávio dava a conquista como certa, afinal nunca perdera um título nacional no maior estádio do mundo. Até que o Tricolor calou o Maracanã lotado, mais um Maracanazo. Tri-campeões Invictos, os gremistas presentes cantavam: “Ah, eu sou gaúcho!”.
        Em 1999, a conquista da Copa Sul e do Gauchão serviram para encerrar o século por cima. Mas o melhor estava por vir no primeiro ano do novo milênio. Uma semana depois de vencer o Gauchão de 2001, o clube se tornou o primeiro campeão nacional do novo século. O Tetracampeonato da Copa do Brasil foi conquistado com uma das melhores equipes de sua história, que marcava no campo adversário, defendia e atacava com a mesma força. O time do capitão Zinho maravilhou o Brasil, aplicando chocolates na casa dos adversários: 4x3 no São Paulo, 3x1 no Curitiba e 3x1 na final, contra o Corinthians.
        Ainda naquele ano, o gremista Felipão foi chamado a salvar a classificação da Seleção Brasileira para a Copa de 2002. O 3-5-2 implantado no Grêmio, serviu de modelo tático para o time brasileiro. No ano seguinte, o Brasil dos gremistas Scollari, Ronaldinho e Ânderson Polga foi Pentacampeão, na Copa da Coréia e Japão. Como ensina o Hino Rio-Grandense: “Sirvam nossas façanhas, de modelo a toda a Terra”.


Após 100 anos, o Imortal Tricolor

        O centenário do clube prometia mais uma festa. Em 2002, o Grêmio garantiu sua vaga na Libertadores para o ano de 2003, com o terceiro lugar no Brasileiro. Mas graves dificuldades financeiras geradas pela quebra da multinacional ISL, com quem o clube havia estabelecido uma parceria em 2000, atingiram o clube. Em 2004, a crise se aprofundou, levando a desclassificação da Série A e à maior crise de sua história. Novamente o Grêmio precisava buscar nas suas origens e no amor de sua torcida a força para recomeçar.
        No início de 2005, o Grêmio tinha apenas sete jogadores, sendo que dois eram goleiros. A nova direção teria de dar conta do desafio de tornar o clube administrável e formar um time digno de defender as suas cores. Com o técnico Mano Menezes no comando, aos poucos, a mescla de atletas das categorias de base com alguns jogadores experientes que foram sendo acrescentados aos poucos, começou a apresentar resultados. A equipe foi subindo na classificação do Brasileiro, até garantir sua participação nos quadrangulares decisivos. A torcida Tricolor fez a sua parte lotando o Olímpico e empurrando a equipe até os resultados necessários.
        No dia 26 de novembro, o jogo final do quadrangular decisivo era contra o Náutico, em Recife. Para o Grêmio bastava um empate para assegurar uma das duas vagas à Série-A. Já ao time pernambucano apenas a vitória interessava. Ninguém desconfiava que aquele jogo entraria para a história do futebol mundial.
        Uma operação de guerra fora montada pelos adversários desde a chegada do Grêmio à Recife. No hotel, no ônibus, no vestiário, a delegação Tricolor foi hostilizada por onde estivesse. Apesar de todo o clima criado, o time entrou confiante em campo e manteve o jogo equilibrado. O 0x0 se mantinha até que aos 35 min. da etapa final, logo após ter expulsado um jogador gremista, o atrapalhado árbitro marcou o segundo pênalti inexistente contra o Tricolor.
        Estava armada a confusão. Revoltados os jogadores Gremistas partiram pra cima da arbitragem. Polícia, dirigentes, imprensa, penetras, em meio a muitas agressões transformam o campo em caos. Depois de 25 minutos de paralisação o Grêmio teve mais 3 jogadores expulsos. Com um pênalti a ser batido contra, e 4 jogadores a menos, só um milagre poderia salvar o Tricolor.
        Mas quem tremeu foram os jogadores do time vermelho e branco. O pênalti foi batido e Galatto fez a defesa com a perna. Os pernambucanos não acreditavam! Mas ainda havia cerca de 10 minutos a serem disputados com a desigualdade numérica de jogadores. Enquanto os adversários se recuperavam do segundo pênalti perdido, a revelação gremista – Ânderson Luis, avançou com a bola no campo do Náutico, passou por dois e chutou a queima roupa, sem chances para o goleiro. Inacreditável!!!
        Atordoados com o golpe fatal, os jogadores adversários não conseguiram fazer mais nada. Aos 70 minutos do segundo tempo, foi encerrada a “Batalha dos Aflitos” e o Grêmio sagrou-se campeão da Série B. O Imortal Tricolor, inscrito na história do futebol mundial, jamais será esquecido. Um exemplo de superação a que todos esportistas se referem hoje. E uma demonstração de como pode se transformar um dos momentos mais difíceis da história do clube, em uma honra inigualável (enquanto outros clubes entram para história por fiascos inigualáveis).
        De volta ao seu lugar, o Grêmio foi Campeão Gaúcho em 2006, 2007 e 2010, foi vice-campeão da Libertadores de 2007 e Campeão do Primeiro Turno do Brasileiro de 2008 e do Segundo Turno de 2010 – conquistando a vaga para sua 13ª participação na Libertadores.


A Arena Tricolor

        Pronto para passar à próxima era, o clube agora começa a construção de sua nova casa, a Arena Tricolor, com a inauguração prevista para 2012. Seguindo os mais modernos conceitos de qualidade e segurança, num empreendimento autossustentável financeira e ecologicamente, o projeto ultrapassa os requisitos exigidos pela FIFA para sua participação na Copa de 2014 no Brasil.
        Um dos clubes com administração mais moderna e possuidor de um dos maiores quadros de sócios, o Grêmio tem uma das Marcas mais valorizadas do país e seu retrospecto em campo lhe garante o primeiro lugar no Ranking Nacional de Clubes desde sua criação, em 2003.
        É o Imortal Tricolor pensando nos próximos 100 anos de glória.



Os Símbolos

O brasão e as estrelas
        O brasão do Grêmio faz alusão a uma bola de futebol, com suas linhas de costura – como as bolas eram fabricadas antes. Em sua história, o clube teve dois distintivos, o primeiro de 1904, ano em que o clube disputou sua primeira partida. O desenho original permaneceu até 1963, quando a palavra “Foot-Ball” foi substituída por “Grêmio” no centro do logo, e o ano da fundação foi incluído na parte superior. Em 1985, foram acrescidas três estrelas – de bronze, prata e ouro –, que simbolizam respectivamente as conquistas do Campeonato Brasileiro, da Libertadores da América e do Mundial Interclubes. Na bandeira oficial existe uma estrela dourada, esta em homenagem ao gremista Everaldo, o primeiro e único jogador de um clube gaúcho a ser Campeão Mundial com a Seleção Brasileira de 1970 (no Tricampeonato).

A camisa tricolor
        Na época da fundação do clube, foram escolhidas para a primeira camisa as cores azul e havana (em tecido listrado horizontalmente), que compunham o uniforme com a gravata e faixa na cintura em branco e, com calção e meia em preto. Mas havana não era uma cor muito comum e logo se percebeu que não haveria quantidade suficiente daquele tecido no comércio para atender à necessidade crescente. Assim, ainda em 1904, o listrado horizontal azul e havana foi substituído pelo azul e preto dividindo verticalmente a camisa.
Nos anos seguintes, as cores azul, preto e branco coloriram o uniforme do Grêmio em várias combinações diferentes, até 1928, quando surgiu o modelo definitivo da camiseta tricolor: listas verticais azuis, pretas e brancas.




O mascote e o lema
        O mascote do Grêmio foi criado em 1946, pelo chargista Pompeu (do jornal Folha da Tarde). O Mosqueteiro simboliza a união e a bravura com que os gremistas se entregam à disputa, seguindo o espírito de “um por todos e todos por um”, como os mosqueteiros do romance de Alexandre Dumas.
Sua primeira aparição foi em forma de boneco, com seu desenho baseado na figura de um folclórico diretor gremista, o barrigudinho Francisco Maineri. Com o boneco, também foi levada ao estádio uma faixa com a frase “Com o Grêmio, onde estiver o Grêmio”, que se tornou lema do clube, e mais tarde inspirou Lupicínio Rodrigues na composição do hino do clube.
Ainda em 1946, uma época em que a torcida do clube crescia e se popularizava, foi fundado pelo o jornal “O Mosqueteiro”, que ajudou a consolidar a idéia do mascote. A partir de então, o Mosqueteiro tornou-se mascote do Grêmio e, com o passar dos anos, ganhou diversos redesenhos até chegar à forma atual.


Até a pé nós iremos
        O gaúcho e gremista, Lupicínio Rodrigues, um dos maiores compositores brasileiros, tinha algumas paixões em sua vida: a música, os bares, as mulheres e o Grêmio. Foi de sua autoria a letra e música do Hino do Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense, inicialmente chamado de “Marcha do Cinquentenário”.
“Eu fiz este hino sentado num boteco na Praça Garibaldi, tomando uma birita.” – relatou o compositor. Havia uma greve dos condutores de bondes de Porto Alegre e, assim, os gremistas foram a pé para o estádio, em uma tarde de 1953.
        A “Marcha do Cinquentenário do Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense”, com letra e música de Lupi, orquestração do maestro Salvador Campanella, foi gravada pelo cantor Silvio Luiz, acompanhado pela orquestra do maestro Rui Silva. A música invadiu as ruas, os estádios e os corações tricolores, e o clube acabou adotando a a obra de Lupi como o Hino Oficial do Grêmio FBPA. Seu refrão é reconhecido em qualquer lugar:


Até a pé nós iremos
Para o que der e vier
Mas o certo é que nós estaremos
Com o Grêmio, onde o Grêmio estiver

5 de outubro de 2011

HINO OFICIAL DO GREMIO FBPA

Até a pé nós iremos
Para o que der e vier
Mas o certo e que nós estaremos
Com o Grêmio onde o Grêmio estiver

50 anos de glória
Tens imortal tricolor
Os feitos da tua história
Canta o Rio Grande com amor
Nós como bons torcedores
Sem hesitarmos sequer
Aplaudiremos o Grêmio
Aonde o Grêmio estiver
Lara o craque imortal
Soube seu nome elevar
Hoje com o mesmo ideal
Nós saberemos te honrar
Até a pé nós iremos
Para o que der e vier
Mas o certo e que nós estaremos
Com o Grêmio onde o Grêmio estiver